Brasão
Segundo o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses de 12/02/1997
Estabelecida em reunião de Assembleia de Freguesia, em 28/04/1998
Publicada no Diário da República, 3.ª Série, Parte A de 29/05/1998
Armas – Escudo de prata, armação de moinho de negro, vestida de azul, entre duas espigas de trigo verde, em ponta, charrua de negro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda de negro, em maiúsculas: “ BARCARENA – OEIRAS “.
A vela de moinho – Simboliza a indústria, era nos moinhos que outrora existiram nesta freguesia que os lavradores e fidalgos aí levavam os cereais para serem moídos. Hoje ainda são visíveis os seus vestígios tais como o moinho de Leceia, Cartaxo, Cagarate e da Moira, etc.
A charrua – Símbolo da tradição da quase extinta zona agrária. A freguesia teve um passado de tradições agrícolas. A distribuição de terras a lavradores e fidalgos, nesta zona, vem a ser confirmada em 1448 por uma carta de privilégio dos lavradores do reguengo de Barcarena (determinando que… “enquanto durarem as ceifas e debulhes os trabalhadores residentes no reguengo de Barcarena não vão trabalhar para fora deste…”, confirmada em 08/03/1497 por D. Manuel I.
As espigas – Simbolizam um dos cereais mais cultivados nesta freguesia, encontrando-se hoje praticamente extinto da paisagem, para dar lugar a várias urbanizações, bem como as essenciais vias de comunicação entre os pontos vitais de convergência dos interesses económicos e da população.
Bandeira – De azul, cordões e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.